O dia começou com a promessa que até 10h da manhã teríamos
uma resposta sobre se poderíamos seguir ou não. E tome esperar! Esperar,
esperar, esperar! Eu admito que não teria esperado tanto, mas haviam pessoas
trabalhando nos bastidores para a coisa funcionar e devíamos, no mínimo,
esperar pela resposta delas.
Mais ou menos 14:30h, quando já discutíamos se seguiríamos
naquele mesmo dia pra Porto Velho e se pernoitaríamos em Rio Branco pra seguir
pro sul, obtivemos uma resposta positiva. Os caminhos se abriram novamente!
Chutamos para a fronteira peruana e os agentes de Iñapari já
estavam sabendo da nossa chegada. Diria até que estavam nos esperando. O
¨%@#%¨$# bêbado de sempre não estava no posto e fomos muitíssimo bem tratados
pelos outros agentes. Obtivemos uma licença especial de circulação e
rapidamente os trâmites foram feitos. Mas só pra continuar a ser difícil, o
agente aduaneiro nos avisou que a licença nos permitia entrar e sair pela mesma
fronteira. Ou seja, teríamos que voltar por Iñapari. Han? Hein? Como é, seu
guarda?!
Pelo roteiro a saída seria por Tacna e assim tentaríamos
manter. Fomos, então, aconselhados a falar com o chefe regional da SUNAT
(Superintendência Nacional de Administração Tributária, algo como a nossa
Receita Federal) em Puerto Maldonado. Ok! Mais um nó para desatar.
Pernoitamos em Maldonado e cedo levantamos para procurar o
chefão da SUNAT.
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