sexta-feira, 31 de julho de 2009

Dia 11

Objetivo do dia: conhecer o Parque Lauca, onde fica o vulcão Parinacota e o lago Chungara, o mais alto do mundo, e chegar em La Paz - Bolívia para pernoitar.

Não sabíamos, mas começaríamos o dia no céu e terminaríamos no inferno...

Saimos, como sempre, cedo e pegamos a estrada. O dia seria longo, e com uma alta subida. O Parque Nacional de Lauca fica a mais de 4 mil metros de altura, então, o soroche seria um monstro a ser enfrentado mais uma vez.

Nas primeiras horas da manhã já começamos a subir por estradas muito boas, bem sinalizadas e seguras do Vale de Lluta. Chegamos em Putre, que fica a 3500m de altura, paramos para algumas fotos e seguimos subindo. Mais algumas horas, trafegando por lindas paisagens com vários nevados no horizonte, às vezes com gelo bem ao lado da estrada, chegamos em Parinacota, um pequeno e antigo povoado com uma igejinha do século XVI feita de adobe, pedra e teto de palha.

Já podíamos ver o imponente vulcão Parinacota há horas, estávamos hipnotizados. Mesmo com muito frio, dificuldade de respirar, dor de cabeça etc., descemos no mirante para bater fotos e registrar aquela obra-prima da natureza. Não há como não se sentir pequeno perto da grandeza daquele vulcão de pico nevado com quase 6350m de altura. Na superfície de 4520m de altitude, fica o lindo lago Chungara, o mais alto do planeta. O reflexo do vulcão no lago transforma a paisagem em algo absurdamente irreal.

Mais uma vez a "Sudamerica" nos deixou sem palavras.

Uns poucos quilômetros à frente saimos do Chile e fomos entrar na Bolívia por Tambo Quemado.

Já nos primeiros minutos na fronteira boliviana recebemos as boas-vindas em forma de truculência, arrogância e extorsão. Militares de aspecto rude não faziam questão de dar informações que facilitariam a nossa passagem. Pelo contrário, tentaram nos atrasar, e nem com a proprina de 20 bolivianos de cada carro que fomos obrigados a pagar eles se mostraram amigáveis.

Muito irritados, seguimos adiante e paramos para abastecer. O preço na bomba mostrava 3.74, mas um arrogante funcionário, com a certeza de só existia aquele posto num raio de muitos quilômetros, nos disse que existia um tal preço internacional e que a gasolina para nós custaria 7 bolivianos o litro. A raiva só aumentou. Alguns imediatamente se recusaram, outros foram obrigados a abastecer sendo extorquidos. Quando paramos em outro posto, mais alguns quilômetros à frente, tivemos a certeza que tínhamos cometido um grande erro em entrar na Bolívia. De novo, ouvimos a mesma conversa de preço internacional. Algumas pessoas da caravana chegaram a discutir com os funcionários do local e todos estávamos muitíssimos revoltados com aquilo.

Seguimos para a capital com tanta raiva que nem as lindas paisagens da estrada nos fizeram melhorar o humor. Para completar o dia, entramos em La Paz no fim de tarde para arrependimento geral! Não tem como explicar o caos daquela cidade, é loucura. Carro pra todo lado, uns por cima dos outros, poluição, dezenas de pessoas atravessando em qualquer lugar, buzinas, buzinas, buzinas... Saimos de lá o mais rápido que pudemos e fomos procurar hospedagem em El Alto, cidade com mais de 1 milhão de habitantes colada em La Paz.

Terminamos o dia estressados num hotel aparentemente bom, mas que nem água quente tinha!
A água do chuveiro era mais gelada que a de qualquer geladeira! Doía na pele! Pense aí!

la Paz foi uma experiência traumática. Recomendo cuidado e muita, mas muita paciência para quem for se aventurar por lá.

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Estrada chilena no Vale de Lluta.


Gelo em alguns pontos da estrada.


Igrejinha de Parinacota.


Vulcão Parinacota, com o lago Chugara abaixo e a vegetação típica de bofedal.


A caótica La Paz.

Dia 10

Tiramos o dia para passear e conhecer a bonita e organizada Arica, a cidade da eterna primavera como se orgulham os chilenos.

Cidade litorânea, com bastante história, incluindo o local da mais famosa batalha da Guerra do Pacífico entre Peru e Chile, o Monte Arica.

Visitamos o museu militar no Monte Arica, também o Museu de San Miguel de Azapa, com múmias e outros itens de vários povos antigos que habitaram a região.

O centro da cidade é muito charmoso e movimentado, com ótimos restaurantes, bares e cafés.

Aproveitamos também para comprar alguns bons vinhos...
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Vista do Monte Arica.


Arica, vista do monte.


Esses militares estavam recebendo uma aula sobre a batalha histórica.


Múmias do Museu de San Miguel de Azapa.


Delicioso lomo com champignon.

Dia 9

Objetivo do dia: entrar no Chile e chegar em Arica.

Saimos cedo da pouco memorável Ocoña e paramos para abastecer e tomar café em Camaná, cidade maior e com mais estrutura. Depois, seguimos em frente rumo a Tacna, última cidade peruana junto a fronteira chilena, com bastante tempo de sobra para a esperada demora nos trâmites aduaneiros.

Passamos por estradas muito bem conservadas e com paisagens desérticas, às vezes com dunas ao lado da pista. Não subimos nem descemos muito, nos mantínhamos perto do nível do mar.

Tacna é uma cidade muito bonita e, aparentemente, bem organizada. Lá, encontramos um amplo e bonito prédio da aduana peruana. Desembarcamos todas as bolsas e mochilas, pois elas tinham que passar por uma esteira de raio-x e isso foi a única complicação do processo, o resto foi bem tranquilo.

Seguimos e mais uns poucos quilômetros à frente era chegada a hora dos trâmites chilenos. Tambpem tivemos que desembarcar as coisas e passar na esteira sob os olhares suspeitos dos funcionários que pediram para ver nossa caixa de remédios, rapidamente liberada. No geral, foi tudo tranquilo, dada a organização do local e a boa vontade das autoridades chilenas em nos tirar as dúvidas.

Destaque para o funcionário da "Receita Federal" deles, ou algo do tipo, chamado Anton, que foi de uma correção e simpatia inigualável conosco. Ele nos deu muitas dicas sobre o seu país e nos disse o quanto éramos bem recebidos em sua terra.

Chegamos na bela Arica no fim da tarde, ainda a tempo de ver mais um pôr-do-sol no Pacífico.
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Estrada desértica, ainda no Peru.


Símbolo de Tacna, fica bem na entrada da cidade.


Posto aduaneiro peruano em Tacna.


Finalmente, o Chile no horizonte.


Pôr-do-sol no Oceano Pacífico.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Dia 8

Acordamos empolgados e, antes de tomar café da manhã, subimos na van que nos levou ao aeroporto de Nazca. Lá, embarcamos num monomotor e fizemos um voo de aproximadamente 40 minutos sobre o deserto para ver as famosas e misteriosas Linhas de Nazca, feitas em tempos remotos, sabe-se lá por qual motivo. Para quem nunca tinha entrado num avião pequeno, como eu, o estranhamento já começou nos primeiros momentos. Tenho de admitir que o medo atacou no início, mas depois de 15 minutos já tinha me acostumado com a situação e com as manobras fechadíssimas que o piloto fazia no ar para que os passageiros dos dois lados pudessem ver perfeitamente aquelas enigmáticas figuras no chão. A dica de fazer o voo antes de tomar café funcionou bem, pois em certos momentos, quando a força G atua mais forte no corpo, algumas pessoas podem sentir vontade de vomitar e isso pode atrapalhar o seu passeio e de quem estiver ao lado. (hehehe)

Descemos do avião maravilhados, cheios de adrenalina na corrente sanguínea e, mais uma vez, boquiabertos. O Peru tem a vocação de te deixar boquiaberto pelo menos uma vez por dia...

Voltamos ao ótimo Hotel Alegria, tomamos o café da manhã e seguimos para conhecer o Cemitério de Chauchilla. Este é outro ponto alto de Nazca, somente a 17km da cidade. Lá, existem múmias de vários povos pré-incas e incas em bom estado de conservação. É uma paisagem surreal. Pagamos um guia e fomos conhecer a história das múmias em suas tumbas no deserto. Fascinante.

Depois, pegamos a Panamericana Sur com obejtivo de chegar a Camaná, cidade costeira. A rodovia cortava o deserto e durante o trajeto pegamos uma forte ventania lateral que trazia areia junto, um cenário perigoso para inexperientes, por isso seguimos pacientemente em velocidade reduzida.

Após algumas horas de viagem tivemos uma grande surpresa. Ao lado direito da estrada aparecia o bravo Pacífico, de ondas altas e revoltas. Paramos os carros e alguns se arriscaram no meio de tempestade de areia para se aproximar do oceano. Seguimos por várias horas com o mar à direita e o deserto à esquerda.

As paisagens à esquerda iam mudando com o passar dos quilômetros, coisas fantásticas se desenhavam no horizonte. Até por paisagem lunar nós passamos...

A noite caiu rápido e, como perdemos tempo durante o dia, o tráfego de caminhões se intesificou nas sinuosas curvas da Panamericana Sur, tornando a jornada tensa e perigosa. Continuamos por algumas horas, até o limite da resistência psicológica dos motoristas e resolvemos parar em Ocoña, uma cidade pequena com pouca estrutura a mais ou menos 60km de Camaná.

Foi um erro, pois lá pegamos a pior hospedagem de toda a viagem e a estrada, mais pra frente, não tinha tantas curvas perigosas com abismos.

Assim terminou o dia.
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Aventura no monomotor.


O Colibri, um dos vários desenhos feitos no deserto pelo antigo povo Nazca.
A maior curiosidade é que eles só podem ser vistos do alto.


Múmias do Cemitério de Chauchilla.


Tratores retirando areia da rodovia.


Panamericana Sur com o Pacífico à direita.

sábado, 25 de julho de 2009

Dia 7

Objetivo do dia: chegar em Nazca.

Pela manhã pegamos uma estrada linda no altiplano peruano. Paisagens fantásticas no caminho: lagos e lhamas pastando pertinho das nuvens. Perto de meio-dia tivemos um contratempo. Encontramos a rodovia fechada para obras. Mais uma vez, nesses momentos imprevistos, nosso guia Ruben se sobressaiu e resolveu a parada. Ele foi conversar com os engenheiros da obra e conseguiu uma liberação para a nossa caravana. Mesmo assim, esse tempinho perdido nos atrapalhou na chegada à Nazca, pois pegamos um trecho de descida muito perigoso durante a noite com muito tráfego de caminhões. Aqui também o Ruben chamou a responsabilidade para si e, muito corretamente usando sua experiência, guiou a caravana com segurança em todos os momentos difíceis e tensos.

Chegamos em Nazca cansados psicologicamente, mas inteiros. E famintos!
Fomos comprar as passagens para o sobrevoo às Linhas de Nazca para o dia seguinte e jantar dignamente antes de dormir.


Retões a 4mil metros de altura.


Lagos próximos das nuvens.


Peruana camuflada de pedra perto da placa.


Lhamas na pista.


A perigosa descida para Nazca.

Dia 6

O objetivo do dia era pernoitar em Abancay antes de chegar em Nazca, no dia seguinte.

Saímos um pouco atrasados de Ollantaytambo. Pegamos a estrada e fomos fazer uma rápida visita à antiga cidadezinha espanhola de Maras, onde as pessoas ainda vivem como nos séculos remotos. Pelo que percebemos, o pastoreio é a principal atividade local. Vimos muitas famílias levando seus bois, mulas e carneiros para pastar. Em muitos momentos, sentimos que eles não estão acostumados à turistas e nos olhavam nos carros com uma mistura de curiosidade e animosidade, pois ficava claro que atrapalhávamos o seu cotidiano com nossas máquinas levantando poeira e impedindo a travessia livre de seus animais.

7km depois de Maras chegamos à Moray, um impressionante centro de cultivo inca. A teoria mais aceita diz que os vários e enormes terraços circulares concêntricos serviam para experimentos agrícolas, como melhoramento genético das sementes para sua posterior distribuição.

Seguimos a jornada até Abancay passando por paisagens maravilhosas.


Povo de Maras.


Os pastores nos arredores de Maras.


Moray.
Não se engane, aqueles pontinhos lá embaixo são pessoas.


Ponte que cruzamos na estrada para Abancay.


Mais uma estrada linda no nosso caminho.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Dia 5

Visita guiada à Machu Picchu.

Na noite anterior dormimos em Aguas Calientes, um charmoso povoado turístico nos pés das montanhas. Jantamos uma deliciosa truta.

Ainda estava escuro e chovia quando acordamos. Fazia frio. Nos arrumamos, tomamos café e esperamos a Maribel chegar. Depois pegamos o ônibus e subimos para Machu Picchu.

A chuva fraca e a névoa densa não atrapalharam a beleza do local. Serviu para termos uma outra ideia de como vivam as pessoas naquela cidade e pudemos comprovar o sensacional e eficiente sistema de canaletas que até hoje funciona escoando a água da chuva.

Antes do meio dia a chuva já tinha parado. Então, descemos para Aguas Calientes e comemos o tradicional Cuy al horno, porquinho da índia ao forno, no almoço.

À noitinha, pegamos o trem de volta a Ollantaytambo e reencontramos os outros expedicionários no aconchegante restaurante Orishas. Ótimo ambiente, ótima música, ótima comida. A conversa, regada a muita Cusqueña, se alongou e entrou pelas primeiras horas da madrugada até acabar o estoque de cerveja do lugar.

Mais um dia fantástico.


Machu Picchu enevoada e molhada.


Lhama que pastava na cidade sagrada.


Aguas Calientes.


O tradicional cuy al horno.


Entrada do excelente Orishas.

Dia 4

Dia da Trilha Inca.

Eu, meu pai e irmãos acordamos cedinho. Um ônibus já nos esperava na porta do hotel em Cusco para nos levar até Ollantaytambo. De lá, pegamos um trem que nos levou até o km 106, onde começou a nossa trilha de dois dias. Na verdade, a caminhada propriamente dita só aconteceu no primeiro dia, pois o segundo foi reservado a uma visita guiada à cidade de Machu Picchu.

Selva, calor, umidade, esforço, cansaço, suor. A caminhada de 11km começou dura e parecia interminável. Subida feroz de 5km pela manhã até o ponto de apoio pertinho de Wiñay Wayna, uma linda cidadela muito bem conservada que nos deu o primeiro impacto da genialidade inca com a vista de perto dos terraços de cultivo, onde os antigos faziam melhoramento genético das sementes através da adaptação de espécies vegetais a altitudes mais elevadas pouco a pouco, degrau por degrau.

Depois de comermos e descansarmos, seguimos os últimos 6km de trilha num clima diferente, mais ameno e com poucas subidas, bem mais tranquilo. Paisagens absurdamente lindas das montanhas no caminho. Imaginávamos os ágeis "chasquis", mensageiros incas, correndo por aquela trilha de pedra no alto da montanha para entregar suas mensagens. Após três horas de jornada passamos por Intipunku, o Portal do Sol, e entramos no santuário de Machu Picchu. Alguns minutos a mais e tivemos, de longe, a primeira visão da cidade sagrada encravada na montanha. Paramos e contemplamos. Raios solares rasgavam as nuvens em vários pontos e o cenário não podia parecer mais divino.. Os óculos de sol camuflaram os olhos marejados. Seguimos extasiados e depois de um tempo finalmente chegamos na parte alta da cidade, onde ficamos ainda mais boquiabertos com o visual à frente. Nenhuma palavra, nada foi dito. Cada um foi para um canto. Silêncio. Não existiam mais palavras, horas, números, verbos, substantivos, adjetivos. A mente silenciou.

Uma coisa pra fazer antes de morrer é chegar em Machu Picchu pela trilha.

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Agradecimentos ao Marcelo Godoy da agência El Dorado (www.machupicchu.com.br), à Kintu Expeditions (www.kintuexpeditions.com) de Cusco e à nossa sensacional guia Maribel, que foi de uma atenção sem igual e nos deu uma aula de cultura inca.

Para quem quiser fazer a trilha os nomes acima são altamente recomendados.
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Visão do rio Urubamba cortando o vale.


Wiñay Wayna, que significa "eternamente jovem".


Placa do Intipunku, o Portal do Sol.


Machu Picchu ao longe.


Machu Picchu de perto.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Dia 3

Chegamos em Cusco na noite do dia 2 muito cansados e fomos dormir.

O dia 3 começou com vários passeios. Alguns foram comprar artesanatos e fazer city tour, enquanto outros foram visitar as ruínas incas nos arredores da antiga capital do império.


Vista das imponentes ruínas de Sacsayhuaman.


Sacsayhuaman de mais perto.


Ollantaytambo.


Rosto esculpido na montanha em Ollantaytambo. Fica a seu critério interpretar de quem seria a figura.


Qoricancha à noite.

Dia 2

Chegamos depois das 11 da noite em Mazuco e lá dormimos.

Cedinho, começou o dia 2.

Seguimos a estrada rumo a Cusco com medo de ficar presos em algum ponto em obras. É comum que a CONIRSA, o consórcio que contrói a rodovia, feche alguns trechos por várias horas. Eles até estabelecem um horário fixo para isso. No nosso caso, a estrada fecharia às 8 da manhã e só reabriria às 18h.

Paisagens amazônicas já começavam a se misturar com as montanhas.

Deixamos o plano e começamos a subir, e muito! Depois de cruzarmos um rio, passamos de Quincemil, na base da montanha, e chegamos na alta cidade de Marcapata, para depois atingir aproximadamente 4800 metros de altura em "el Cumbre" em Gualla Gualla. Frio de 5 graus positivos no topo, com sensação térmica de temperatura muito menor, já que ventava demais.

Sonolência fortíssima, dores de cabeça, tonturas e pensamento lento são os principais sintomas do mal da montanha, o "soroche". Todo cuidado é pouco na condução dos veículos, principalmente porque estávamos viajando pelas estradas mais perigosas do Peru, com abismos enormes ao lado da estrada e que em vários pontos afunilava tanto que só dava para passar um carro. Curvas fechadas exigiam buzinaço para o caso de contrafluxo. Trecho muito, mas muito tenso para a expedição.


Ponte perto de Mazuco.


Pouco antes de Quincemil, tivemos que esperar o rio baixar até poder passá-lo. Na foto, o carro 06 está atravessando. Os carros sem tração nas 4 rodas tiveram de ser rebocados por um trator da Conirsa.


Trecho de terra com pedrinhas, antes da subida.


Lago muito alto, com águas quentes, no caminho para Cusco.


Picos nevados que podiam ser vistos do "el Cumbre", o ponto mais alto do dia.